- Em que medida (e por que razão) é que a
interpretação de Marshal Sahlins dos grupos de caçadores-recolectores como
"sociedades da abundância" põe em causa os pressupostos (e definições) clássicos da economia?
- Que semelhanças e diferenças é que existirão entre o
"desaparecimento do produtor no produto", que
Geffray aponta na economia Macua, e fenómenos que ocorrem nas sociedades capitalistas?
- A julgar pelo caso do
fracasso das "aldeias comunais" em Moçambique, de que forma podem os factores ecológicos, políticos e simbólicos ser obstáculos importantes para projectos de "desenvolvimento rural"?
- É concebível (e em que condições) que a
crença em espíritos e feitiços seja compatível com a segurança e o trabalho em indústrias modernas de tecnologia complexa?
-Será que a
crise dos mercados financeiros, de que continuamos a sofrer as consequências, teria sido possível caso as pessoas que neles transeccionam não absolutizassem a teoria marginalista do valor e não encarassem "o mercado" como uma
entidade supra-individual e com racionalidade própria?
Há entretanto, em posts mais abaixo, ligações para vários outros textos relevantes para a antropologia quer de contextos económicos não-capitalistas, quer do capitalismo moderno.