terça-feira, 31 de março de 2009
Hegemonias
domingo, 29 de março de 2009
Seminário Victor Turner
terça-feira, 24 de março de 2009
Os ricos prendem a chuva
Parece de propósito para discutir na aula de Antropologia Política, amanhã, acerca de realeza sagrada e fazedores de chuva...
A quem achar o assunto tão interessante como ele merece, sugiro também a leitura deste artigo de Harry West.
O scan foi cortesia de Carlos Serra.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Info seminários
Se até à próxima 4ª feira o grupo de trabalho não estiver completo, ver-me-ei obrigado a nomear os membros em falta, escolhendo-os aleatoriamente de entre os alunos que não se tiverem ainda inscrito para nenhum seminário.
A actual lista de inscritos está na caixa de comentários deste post.
Agradeço que a consultem e indiquem qualquer discrepância que detectem.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Do evolucionismo à ambiguidade do poder
segunda-feira, 9 de março de 2009
Programa da cadeira - FCSH
domingo, 8 de março de 2009
Mais galinhas-do-mato de Barcelos
Seminários de "Antropologia Política"
Estão definidos os temas e livros que servirão de base aos 5 seminários integrados na cadeira de Antropologia Política da FCSH. São eles:
1. Regra política e agência (27 de Março)
Turner, V. - 1957, Schism and Continuity in an African Society. Manchester, MUP.
2. Poderes, Estado e violências (24 de Abril)
Silva, L.A.M. (org.) - 2008, Vida Sob Cerco: violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.
3. A feitiçaria como linguagem política (20 de Maio)
West, H. - 2009, Kupilikula: O Poder e o Invisível em Mueda, Moçambique. Lisboa, ICS.
4. Políticas no espaço laboral (5 de Junho)
Granjo, P. - 2004, «Trabalhamos sobre um barril de pólvora»: homens e perigo na refinaria de Sines. Lisboa, ICS.
5. Migração, saúde e direitos humanos (26 de Junho)
Lechner, E. (org.) - 2009, Migração, Saúde e Diversidade Cultural. Lisboa, ICS.
(O debate deste tema deverá também ter em conta este artigo e a última secção deste)
Lembro que as equipas organizadoras de cada seminário serão formadas por 12 alunos, que decidirão entre si os materiais a apresentar e se dividirão entre 6 apresentadores e 6 comentadores, devendo todos entregar uma ficha de leitura de 3 páginas (sobre o livro, sobre uma parte dele, ou discutindo uma das teses nele defendidas).
As inscrições para as equipas de cada seminário estão abertas a partir de agora, devendo ser feitas on-line na caixa de comentários deste post, bastando indicar o vosso nome e o número ou tema do seminário que pretendem organizar.
Informo também que, de acordo com a política editorial da Imprensa de Ciências Sociais, os alunos da cadeira terão 50% de desconto na aquisição dos livros por ela editados que (como os 3 acima indicados) façam parte da bibliografia recomendada.
nota: a equipa para o Tema 2 já se encontra completa. Quem ainda não escolheu, escolha outro.
Notas de "Economia e Poder"
Foram atribuídas, na semana passada, as classificações definitivas da cadeira de Economia e Poder e das tutorias sob minha responsabilidade.
Não sei quando serão oficialmente lançadas pelos serviços administrativos. Por isso, quem estiver com pressa de saber as suas notas pode contactar-me através do e-mail.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Textos de apoio
quinta-feira, 5 de março de 2009
FORUM "Antropologizar a política portuguesa"
O comentário torna-se ainda mais pertinente pelo facto de uma importante utilidade social da antropologia ser (para além da mais evidente possibilidade de entendermos lógicas e práticas sociais que consideramos diferentes) a capacidade de deixarmos de ver como "natural" aquilo que nos é mais familiar, questionando-o.
O aprofundamento deste aspecto e a discussão da legitimidade de fazer antropologia "à porta de casa" está disponível neste texto, para quem quiser.
Textos base para discussão é que já é mais difícil encontrar. Nem eu os posso prometer nos tempos mais próximos, pois o meu projecto de pesquisa sobre "A Esquerda Portuguesa e o Muro" ainda mal começou a balbuciar.
Mas, seguindo a sugestão do próprio Emídio Gune, talvez este conjunto de posts do meu blog mais velhinho (e particularmente este) sejam um bom ponto de partida.
Vamos debater?
Vamos levantar mais exemplos?
quarta-feira, 4 de março de 2009
Este blog
Num país com fama de bem sucedido, vão-se sucedendo linchamentos que transmitem mensagens políticas e espalhando convicções de que o estado está a prender a chuva no céu e a espalhar a cólera.
Noutro, constitucionalmente democrático, uma sucessão inacreditável de malfeitorias repressivas estatais, por parte dos derrotados nas últimas eleições, foram toleradas pelos democráticos vizinhos de quem dependem.
Outro, ainda, por pouco não entrou em guerra civil e fragmentação, por razões que juntam a maior modernidade e arcaísmos com mais de 500 anos.
Entretanto, há quem se auto-organize em termos políticos, quem tenha chefes com maior ou menor poder e quem se submeta a estados.
Há quem escolha chefes mas os goze com as suas funções, há quem sacralize os seus reis e lhes atribua poderes enormes sobre o universo, há quem tente separar a política da religião.
Há classes sociais, castas e tentativas de fazer de conta que somos todos iguais.
Há relações de poder que se exercem sobre sociedades inteiras e outras que abrangem comunidades restritas, ou medram em empresas e escolas, entre homens e mulheres, numa família, entre duas pessoas.
Há quem as exerça mais com base na força e quem mais se esforce por fazer com que, aos olhos dos dominados, o seu domínio pareça natural e legítimo.
Isto interessa para alguma coisa?
Isto desperta-vos curiosidade?
Se são alunos de "Antropologia Política" na FCSH ou de "Economia e Poder" no ICS, é melhor que desperte - porque, no fim de contas, vão ter que estudar e discutir estas coisas.
É para vocês que, antes de mais, este blog existe. Como um espaço de informação e de debate que vos pode servir de apoio e que transporta estas questões das aulas para um sítio menos limitado pelos relógios e pela presença física.
Para os outros que aqui passem, juntem-se a nós.
Leiam o que aqui será sugerido, se quiserem. E se quiserem opinem, argumentem, perguntem, debatam.
O microfone está, a partir de hoje, aberto.