tag:blogger.com,1999:blog-1941464252190646618.post73416504228733888..comments2012-03-28T19:16:22.603+01:00Comments on antropolíticas & economias: Violência e legitimação(Paulo Granjo)http://www.blogger.com/profile/03097076505158877257noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1941464252190646618.post-41632887273170074822009-05-10T16:13:00.000+01:002009-05-10T16:13:00.000+01:00Tentemos procurá-las em conjunto.
Quanto ao "porq...Tentemos procurá-las em conjunto.<br /><br />Quanto ao "porque é que nos submetemos", a resposta parece-me estar naquele cruzamento de dois factores que andamos a estudar neste momento: por uma lado, a coação e a capacidade de exercer e/ou ameaçar o uso da violência (não apenas física); por outro, a hegemonia, naquelas duas acepções gramscianas cuja importância tento salientar - a imposição e legitimação do poder por meios ideológicos, através do convencimento dos subordinados; e a integração, na ideologia dos subordinados, de aspectos-chave da ideologia dos dominantes, acerca da justificação/naturalização do seu próprio domínio.<br /><br />Em termos mais gerais (e particularmente quanto à questão do "porque é que gostamos"), sugiro, para todos os que tenham as mesmas preocupações que refere, uma linha de reflexão que pode alargar a discussão para fora do campo dos estereotipos psicológicos - área que, no entanto, também não me parece irrelevante:<br /><br />Reparem que, mesmo nos casos estudados pelo Pierre Clastres (em que o poder é sujeito a um apertado controlo social, para que não tenha veleidades a tornar-se coercivo) ou nas sociedades anárquicas/autárcicas onde é (era?)exacerbada a autonomia individual e recusada e emergência de chefes, o poder é um dado pré-existente a cada indivíduo particular. Se não ao nível dos negócios "públicos" e gerais, ao nível da família, do género e por vezes da idade.<br />Poderes tão mais facilmente legitimáveis quanto podem, também facilmente, ser entendidos como "naturais", por muito sociais que sejam.<br /><br />O quadro de contrangimentos com que as pessoas são confrontadas não suscita, então, a opção "quero ou não ter poder sobre os outros?", mas "quero ser dominante ou dominado?". Só complexas especulações abstractas e prospectivas permitem levantar a questão da possibilidade (e vantagens/desvantagens) de relações sociais em que as relações de dominação não existam.<br />Assim sendo, é compreensível que seja quase, quase sempre dos dominados que surjam os questionamentos das relações de dominação existentes e, nalguns contextos, das próprias relações de dominação em geral.<br /><br />Para pensarmos em casos concretos, entretanto, talvez seja também útil tomarmos em conta as sugestões d Ruth Benedict no 'Padrões de Cultura' que vieram outro dia à conversa na aula: que "culturas" diferentes estimulam e reprimem características caractereológicas também elas diferentes.<br />Desse forma, até a relação com o poder (incluindo a discrição ou avidez no acesso a ele e o comportamento no seu exercício - e não apenas as expressões de emoção com ele relacionadas, mas as próprias emoções) tenderá a ser condicionada desde a socialização primária e a ser objecto de escrutínio social depois disso.<br /><br />Enfim...<br />São pistas de reflexão. Agora, falta fazer a reflexão.<br />Vamos discutir?(Paulo Granjo)https://www.blogger.com/profile/03097076505158877257noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1941464252190646618.post-48208727113868127892009-05-09T17:07:00.000+01:002009-05-09T17:07:00.000+01:00Roman Beiu
eu tenho uma pergunta (que leva a outra...Roman Beiu<br />eu tenho uma pergunta (que leva a outras perguntas) que nos ultimos tempos e com alguma frequencia leva-me e pensar e ocupar alguma tempo.<br />por que que as pessoas gostam do poder? qunado é que nos aprecebemos qual é o verdadeiro poder do poder? em que situaçoes é que é usado e para que?porque que as pessoas precisam de alguem com poder?como que entregamos a essa pessoa ou instinuiçoa o poder?e porque o fazemos?porque fazemos qulio que estas edentidades querem?mesmo que as vezes o fazemos sem querer, fazemos por obrigaçao.<br />a pergunta que mais preocupa......é porque que as pessoas gostam de ter poder?<br />sera que a antropologia tem as feramentas para responder a esta pergunta?<br />desculpe de ter publicado aqui as minhas perguntas...nao encontrei um lugar mais adequado.......<br />e gostava mesmo de encontrar algumas respostasAnonymousnoreply@blogger.com